Mostrar mensagens com a etiqueta tradição. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta tradição. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 7 de julho de 2015

Ora ponha aqui o seu pezinho - na Raia Alentejana

A noite estava quente, o público aderiu e a festa aconteceu.
O segundo encontro anual de Danças e Cantares Luso-Espanhol foi um sucesso e a cultura popular da raia alentejana mostrou-se no seu melhor.




Largadas de Santo António das Areias

A tradição ainda é o que era em Stº António das Areias no concelho de Marvão. As largadas no Largo da Igreja foram recuperadas pela associação de jovens - UJA e são sempre uma excelente oportunidade juntar o pessoal à volta da mesa, por as conversas em dia com os amigos e... eleger a melhor ganadaria da região. Neste caso o prémio foi para... Ganadaria dos Irmãos Serpa.



sexta-feira, 19 de junho de 2015

Coisas do antigamente no Museu Municipal de Marvão


"Maria, ainda ta lembras como foi?"

O Museu Municipal, instalado na Igreja de Santa Maria de Marvão desde 1987, 
o templo mais antigo da vila, reabriu este mês ao público, renovado e atualizado. 
Uma visita obrigatória para quem sobe à vila de Marvão.


O Museu mantém as suas características arquitetónicas originais, e reúne coleções de arte sacra, arqueologia e etnografia. Um espólio que inclui novas peças e materiais que se encontravam em reserva, permitindo, aos visitantes, um passeio pela história do concelho de Marvão, desde o Paleolítico aos tempos dos nossos avós.


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Azeite com tradição e personalidade

"Antes havia mais de 30 lagares tradicionais aqui por perto, agora só existe este", afirma orgulhosamente o Sr. João Sequeira Carlos, que com 89 anos ainda dirige o lagar de Porto de Espada de que é dono. Tudo começou com a produção de vinho de marca "Aramenha" e depois acrescentou o azeite. "Já aqui trabalho há 65 anos e em tempos geria 4 lagares em simultâneo; do meu pai, do meu avô e do meu sogro."
O futuro deste lagar depende da força e personalidade do seu dono. Atualmente conta com o Sr. João José para manter o bom funcionamento das instalações, mas confessa que tem uma neta - a Teresinha - que é investigadora na área da química e que "gosta muito disto". Esperamos que siga as passadas do avô.
Os colaboradores Sr. Barradas e Sr. Dias.
O mestre responsável chama-se Sr. Manuel Joaquim.
.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O vício do azeite

 
É uma pena a fotografia ainda não ter cheiro!
Cuidado! O azeite de Marvão além de cheirar mesmo a azeitonas, pode ser viciante! Muitos portugueses (tipo urbanos e suburbanos) desconhecem ainda uma evidência do mundo rural: o saudável sumo da azeitona, colhida à mão e processada no lagar sem corantes nem conservantes, não é nada semelhante ao "líquido oleado" de baixo custo que encontramos no supermercado com o nome de azeite. O aviso está feito. É provar para comprovar.

A oliveira não tem muito cheiro mas fica muito bem na fotografia.
.

O meu azeite é melhor que o teu

 As oliveiras dos Galegos, muitas delas centenárias, conhecem bem as mãos da Sra. Maria Raposo Pires.
Para fazer azeite de qualidade é preciso ter boas oliveiras e "dar ao litro". Se para encher um garrafão de azeite são necessários 25 ou 30 Kgs de azeitonas, é fazer as contas e ver a trabalheira que dá. Cada oliveira tem a mesma rotina; abre-se uma rede à volta da árvore, coloca-se o escadote a jeito e limpa-se os raminhos todos com paciência e pouca conversa. Depois transporta-se para o lagar que trata do resto. O valor deste trabalho não faz o azeite mais barato mas a qualidade compensa.

Quem a vê trabalhar parece que tem 20 anos mas nesta altura conta com a ajuda do filho Joaquim Meira, que apesar de viver na Charneca da Caparica, lhe vem dar uma mãozinha. E já agora levar uns garrafões de azeite para a capital.
O Pedro é a nova geração dos galegos a tem o café "A Tasquinha". Também ele sabe que se quer ter azeite do bom para o ano que vem, tem de vir dar uma ajuda ao pai Tomás na apanha da azeitona enquanto a sua "patroa" toma conta do café.
O Sr. Mateus e a Sra. Jacinta de Stº António das Areias ainda não começaram a campanha porque o fruto não está suficientemente maduro. Lá mais para o final do mês se verá.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Marvão. Um Grande, Grande Amor!

Agora só para o ano. Tal como no refrão desse grande tema de José Cid é Adio, Adieu, Auf Wiedersehen, Goodbye... Amore, Amour, Meine Liebe, Love Of My Life.

Em cima o foto repórter destacado pela Câmara Municipal de Marvão - Márcio Almeida. Em baixo os colaboradores Nuno Paz e António Silva.
Em cima e a tentar esconder o seu copo de vinho quente entre as luvas está o capitão Américo Neves (Milícia de Santa Maria), que por razões estritamente profissionais teve de testar a qualidade do produto. O produtor da ideia do vinho quente foi o Pedro Barros (esquerda em baixo), e quem provou e aprovou sem hesitar foi o simpático Sr. João Mena da Aramenha. Saúde para todos.

Abílio Baldeiras (à esquerda) é responsável por haver música na festa. Conhecido no círculo musical pelo "comprido", é o técnico de som mais requisitado no Alentejo e arredores e tem equipamento para todo o tipo de eventos. Como não podia deixar de ser, recebeu o grande José Cid.
.

Gerações de mestres escultores.

O Nelson Ramos (no auto retrato em cima) representa a geração dos jovens escultores de Marvão. É algarvio de Olhão, a sua esposa Maria é do norte, e os dois escolheram esta linda terra a meio caminho para se instalarem e se dedicarem à sua arte. Vê o blogue em talhanelsonramos.blogspot.pt/.


O Sr. José Marouco do Vale de Rodão tem 86 anos, é escultor (em madeira e cortiça) e representa a velha guarda dos mestres desta arte na região. O seu formão é uma navalha bem afiada e o seu atelier a sombra de uma árvore. Não tem um site oficial nem um perfil do facebook mas podem ligar para o telefone (fixo é claro) e combinar uma encomenda: 245 993706.

.

Viagem ao centro da Terrius.

No centro das atenções e no centro da vila de Marvão durante a Feira da Castanha, estava representada a marca de produtos alimentares mais conhecida da região: a "Terrius". Além da produção dos famosos cogumelos silvestres dedicam-se agora, juntamente com produtores locais já instalados, à divulgação e comercialização de outras iguarias cá da região, tais como a farinha de Boletus, pimentos assados, tomate desidratado, cardos silvestres, espargos silvestres, maçã bravo de esmolfe, castanha de Marvão, noz do Porto da Espada e Cereja de S. Julião. 
Passem pela Portagem no edifício do Moinho da Cova, perguntem pela Rita e pelo chutney de tomate seco. Nós já somos fãs. Ou vejam a página www.terrius.pt e façam uma encomenda.

.


domingo, 11 de novembro de 2012

Castanhada em Marvão. Última oportunidade!

Com as pernas a tremer e à procura de um wc nas traseiras da tenda principal, eis que demos de cara com esse grande mestre, imperador e guru da música portuguesa; o José Cid. Enquanto tentava escapar a uma multidão de fãs que o seguiam, tentámos a nossa sorte: "CID, CID... uma fotografia para o Marvão à vista!" e "Já fez um like no nosso Facebook?.

As melhores castanhas do universo são de Marvão. Compra-se uma caneca de vinho, junta-se música pelas ruas do castelo e temos uma festa das boas. Hoje é a última oportunidade.

.

sábado, 3 de novembro de 2012

Abriu a época de caça... aos tortulhos.


Encontram-se especialmente debaixo de sobreiros e a melhor altura para os apanhar é agora, enquanto chove, porque quando começar a gear desaparecem. Dizem que os cogumelos são todos comestíveis... embora alguns só se provam 1 vez. Por isso para evitar problemas o melhor é colhê-los com quem sabe. Apresentamos uma receita de miolada de tortulhos.




Lavar muito bem os tortulhos e cortá-los em pedaços grandes. Começar por refogar os alhos, o bacon e os cogumelos. Temperar a gosto. Em seguida juntar o miolo de pão e dois ovos. Aromatizar no fim com salsa ou coentros e já está.


























terça-feira, 16 de outubro de 2012

Pão fresquinho a sair do forno

Tia Jacinta da Ranginha
Quem sabe, sabe. Fazer pão num forno de lenha exige a sabedoria de quem já o fez muitas vezes e por isso fomos ter com a tia Jacinta, porque ela é que sabe.
Prima Estrela no apoio
 O dia começa cedo para fazer a massa e dar-lhe tempo para repousar. Enquanto isso o forno é atestado com paus de oliveira secos para criarem brasas pequenas e fortes, que depois de arderem se juntam à boca do forno de forma a criarem um cortina de calor e conservar o interior quente. Por fim divide-se a massa já fermentada na forma dos pães, polvilham-se com farinha e com a ajuda de uma pá colocam-se dentro do forno. E já está. Resta apenas buscar um pacote de manteiga e esperar aproximadamente 45 minutos.